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Archive for maio \20\+00:00 2011

Quem teve um dia lindo pra trocas, conversas e abraços pôde celebrar a noite com o Maracatu Truvão sobre os antigos trilhos do bonde. Na praça ocupada com os tambores, dançamos pelo nosso encontro e nossa alegria.

Fotos do Fera.

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A mística da geodésica

A geodésica que montamos a partir das 6h da manhã de ontem foi construída no Acampamento da Juventude, no Fórum Social Mundial de 2005. Pra colocá-la de pé no meio da neblina, com todos os seus caminhos de taquaras e suas estrelas de ferro é preciso de 25 pessoas concentradas, em sintonia, num malabarismo de olhos, músculos e movimentos. “Uma mística”, como disse Fernandão:

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começou cedo a movimentação no Largo Glênio Peres

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O Comitê Popular da Copa do Cristal está numa banca da Feira da Biodiversidade com seu boletim informativo que tem a trajetória de luta e organização do comitê formado por entidades, associações de moradores e movimentos sociais. Também pode ser conferida uma exposição sobre a luta em defesa do Morro Santa Teresa, realizada pela Câmara de Vereadores.

O comitê foi criado em setembro do ano passado. Sua formação ocorreu após a vitoriosa luta das comunidades em defesa do Morro Santa Teresa. Nasceu para organizar os moradores, em conjunto com suas associações, que serão atingidos pelas obras da Copa do Mundo. A região Cristal de Porto Alegre está intensamente atacada pela especulação imobiliária e nela estão 16 comunidades com mais de 50 anos de história que não possuem regularização fundiária. São estas comunidades que estão às margens do Arroio Cavalhada, no Morro Santa Teresa, na Pedreira e no traçado da duplicação da Avenida Tronco que tem sua história ameaçada e desrespeitada pelas obras da copa e pela sua companheira, a Especulação Imobiliária.

O Comitê tem mostrado que o discurso para a remoção das comunidades da região por falta de terras é uma falácia. No Cristal há terras suficientes para resolver o conflito fundiário em definitivo, prova disto é a área das cocheiras do Hipódromo. São 16ha de área pública entregues pela governo Yeda à Multiplan para que esta possa construir 20 torres, 10 delas residenciais e duas comerciais, sendo estas de exploração para a associação do jockey. em detrimento dos trabalhadores que construíram o Cristal, com seu trabalho no próprio Hipódromo, no Estaleiro Só, na Fase, na Pedreira, na Termolar e na Massas Coroa. Esta é a origem deste bairro e de suas comunidades, é a elas que o Cristal também deve sua existência.

Junte-se aos Comitês Populares da Copa por uma cidade para todos. Informe-se em www.comitepopularcopapoa2014.blogspot.com

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Online TV Shows by Ustream

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Hoje, o largo Glênio Peres está ocupado com nossa nossa alegria, nossas mensagens, nossa música, nossos corpos. Estamos muito felizes. Amanhecemos aqui, onde, de fato, pulsa um coração para esta cidade. Onde o povo circula estamos falando e mostrando a diversidade que somos e a que encontramos no mundo.

Estamos te esperando pra celebrar conosco, construir um dia com sol e uma noite com lua:

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Video da ação direta realizada em 2009, na FeiRa dA bioDiveRSidade, denunciando o monocultivo de eucaliptos. Não tá morto quem peleia!

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Na última terça-feira (10.5), na CaSaNaT, enquanto se aguardava o começo da reunião dos coletivos que estão organizando a 5ª Semana da biOdiveRSidade, conversamos rapidamente com três pessoas que são fundamentais nesse processo desde o seu começo. Ana Paula de Carli (do CaSatieRRa), Bruna Engel (do Núcleo Amigos da Terra) e Fernando Campos Costa (o Fernandão, que integra os dois grupos) falaram sobre o porquê acreditam que a Festa é um momento tão especial do ano para os movimentos contra-hegemônicos, que trabalham para construir o mundo justo e solidário que todos sonham, mas que ainda poucos ousam viver.

Ana: A gente vive falando sobre rede. Hoje em dia, mais do que nunca a gente atua em rede, mas sem encontros não se fortalecem as redes. Tem muitos grupos que não se conhecem, muitos pontos da rede que não estão conectados. Então, a Festa é um espaço pra esses coletivos se conectarem, se conhecerem, trocarem ideias e ver o que o outro faz, que é o mais importante. E ver que não é tão diferente, não é tão distante do que se está fazendo também, só que de outro jeito.

Fernandão: Mostra, às vezes, a coisa da gente ter na prática muito mais identidade e consenso do que quando fica discutindo. A Festa é um espaço que criamos para nós. Uma coisa que a gente está fazendo aqui, com pessoal daqui, sem partido, sem governo, sem empresa. A gente se identificando com a sociedade civil e intervindo num espaço que consideramos especial, que é o largo Glênio Peres, porque é onde o trabalhador de Porto Alegre está circulando. É super importante poder dialogar entre classes e ter discussões entre movimentos e grupos, e poder nesse momento ter uma prática desse discurso. A gente ouvir o que as pessoas estão vendo na cidade, as angústias das pessoas porque elas não têm com quem conversar. É ouvir realmente o olhar da sociedade civil. Como é que se ouve as pessoas que estão passando por ali? Dali, a gente pode tirar algumas ideias, contribuições, algumas formas de explicar as coisas porque, às vezes, ou por termos da técnica ou acadêmicos, a gente fica com uma linguagem que só a gente entende. Ali, vamos botar à prova o nosso discurso, como é que a gente consegue conversar com pessoas que estão o dia inteiro trabalhando nesse dia a dia, sem ter tempo pra fazer uma formação, se engajar em algum movimento. Que a Festa possa ser uma porta, uma janela para que possam acessar outras coisas e a gente acessar as pessoas também.

Ana: Além disso, é um espaço pras pessoas conhecerem os grupos dessa nova geração política que está surgindo em Porto Alegre, que está fazendo um outro tipo de política e que normalmente não se conhece, não aparece em lugar algum, não tem visibilidade.

Fernandão: A nossa geração vem empurrando a geração da frente (que está nos espaços), dizendo que a gente tem uma política, vê as coisas de uma forma diferente, às vezes. E a gente coloca isso em xeque: quer ocupar os espaços, quer dialogar politicamente com as pautas que temos no dia a dia. A Feira serve pra gente se encontrar uma vez por ano, pra poder acertar esses pontos e ver também como evoluiu nesses cinco anos, com grupos que hoje trabalham no dia a dia juntos. Hoje tem grupos que estão unidos e trabalhando juntos com pautas conjuntas, com alinhamentos políticos conjuntos e que se encontraram por causa da Festa. E cada ano é uma possibilidade de conhecer outros grupos, de criar não só esse momento, esse evento, mas esse processo. É colocar na prática todo o discurso do Fórum (Fórum Social Mundial), e que a gente tem colocado no processo do nosso cotidiano aqui em Porto Alegre. É como se relaciona, como a gente realmente transforma esse movimento num processo.

Bruna: Uma coisa muito legal que aconteceu esse ano foi os encontros itinerantes de organização da Festa (que são semanais). Desde a primeira reunião as pessoas tem se encontrado nas sedes dos coletivos. Além de estar abrindo hoje as portas da Casa NAT pro pessoal da Festa da Biodiversidade, este é um espaço de resistência na cidade, como também são os espaços de outros coletivos que estão aqui. É importante essa visibilidade e, todo mundo que está na organização da Festa se sentir acolhido nos espaços que a gente tem se reunido.

Fernandão: Terá uma banca das comunidades afetadas pela Copa (de 2014), que virão ocupar um espaço na Feira. E outros temas como código florestal, a campanha contra os agrotóxicos, a defesa da zona rural de Porto Alegre, a agroecologia… Então, esse tema da soberania alimentar na cidade, dentro de todo o seu contexto, e o das pessoas que estão sofrendo algum impacto por causa das obras da Copa, e que estão reivindicando seus direitos, são assuntos importantes de debate e que também vão estar na Feira.

As fotos são da Feira em 2010.

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Nas barracas em círculo: sementes crioulas; palavras novas contra velhos conceitos; mudas de árvores em extinção; sentimentos antigos contra novas formas de oprimir, calar ou dominar; cachaças artesanais pra proteger do frio e colorir a festa da mente e a dança do corpo; notícias sobre as dores das terras e dos rios; camisetas, ervas e livros; denúncias de como maltratamos os animais. A rádio poste toca uma canção nativa, que carrega a memória do tempo, com ela pulsa agora nossas vidas. Na praça, os que passam desatentos não veem que nessas barracas, essa gente simples que não dobra a espinha defende o mundo sadio e feliz para todos.

Quanto dinheiro é preciso pra comprar o que não tem preço? Nosso planeta e nossa essência, nossos únicos patrimônios… É ingênuo quem se entrega a utopia, e luta? Ou ingênuo é quem deixou de sonhar, quem se encolhe e se apequena? É ingênuo o que protesta e enfrenta quem oprime, ou quem se deixa oprimir, vende seus anos para as máquinas da indústria e sua liberdade para o dinheiro do patrão?

Viver é consumir? Ser feliz é consumir? Até onde agüentaremos deixar que tudo tenha preço: as florestas, os caminhos, o pôr-do-sol? Até quando agüentaremos um sistema que divide o mundo em habitantes de primeira, segunda ou terceira ordens, conforme o dinheiro que tenham? Até quando acreditaremos que as coisas têm o mesmo valor que as pessoas, e que é preciso amar tanto o plástico quanto se ama a gente?

Mais fogo pedimos! Mais fogo pra acender por dentro, queimar as ilusões, iluminar outro caminho:

Dia da Biodiversidade – Porto Alegre/RS – Ação direta from Thais Fernandes on Vimeo.

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